“Aconteceu da mísera e mesquinha, que despois de ser morta foi Rainha. ”
(Luís de Camões)
"Agora é tarde, Inês é morta!" A expressão, tantas vezes ouvida e repetida, tem origem em um romance que se perde no tempo, entre Dom Pedro, de Portugal, herdeiro da Coroa e filho de Dom Afonso, e Inês de Castro, filha bastarda de um notável cavaleiro galego, primo de Dom Pedro, com a portuguesa Aldonza Suárez de Valladares.
Dom Pedro não consegue se furtar a casar-se com Constança, em união arranjada. Entretanto, apaixona-se pela bela Inês, de loiros cabelos e olhos verdes.
Morta Dona Constança, o romance que era mantido às escondidas passa a ser aberto e morarem os amantes na companhia um do outro.
Contrário à união, Dom Afonso decide pela morte da amante do filho. Em 1355 foi degolada Inês (diz-se, na frente de seus filhos, netos do rei) e seu corpo fora levado à igreja de Santa Clara.