A – É – I – Ó – U
Por quê?
Por que Ê e Ô são semi-vogais.
GUSMAN, Sidney. A REFORMA ORTOGRÁFICA CHEGOU, E AGORA? – Novas regras: hífen, trema, acentos e a inclusão das letras K-W-Y. Palestra ministrada dia 29.4.2009, na sede da OAB-SP, 39ª SUBSEÇÃO.
Olha só, eu passei por escola estadual, mas fui alfabetizada em escola particular. E nas duas nos foi ensinado que E e O, não tem som de É e Ó. Esse som são os cariocas que têm. Nós paulistanos não. O que está certo afinal?
ResponderExcluirWawa, conforme o professor Sidney Gusman (A REFORMA ORTOGRÁFICA CHEGOU, E AGORA? – Novas regras: hífen, trema, acentos e a inclusão das letras K-W-Y), ministrada na OAB de SBC), a pronúncia é É e Ó, aberta. O som fechado seria de semivogais.
ResponderExcluirWAWA,
ResponderExcluirNa verdade o referido professor foi quem errou, afinal, seguindo a regra dele, deveríamos ler as palavras (coito, foice, leite, queijo...) tudo com vogais abertas. Imagine só: cóito, fóice, léite e quéijo. Conforme a Fonética, na pronúncia, temos, ao todo, sete vogais: /a, é, ê, i, ó, ô, u/. Portanto, o que faz as letras E ou O serem semivogais, não é a condição de vogal aberta ou fechada, mas sim a questão de proximidade sonora com as semivogais I ou U. Por Exemplo: mãe (cuja pronúncia é /mãi/, afinal ninguém fala /mãe/); ou mágoa (/magua/ e não /magoa/).
Outro fator que corrobora é o caso de palavras que têm a alteração fonética, seja pelo gênero (ele/ela) ou plurais metafônicos (ovo/ovos). Pela ideia do professor, em ele e ovo teríamos semivogais no início dessas palavras, a não ser que pronunciássemos todas com vogais abertas.
Espero que tenha ajudado WAWA. Qualquer dúvida, envie-me um e-mail:
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