Uma regra repetida pelos professores de redação: "Entre duas palavras, escolha sempre a mais simples; entre duas palavras simples, a mais curta" (Paul Valery, poeta francês, 1871-1945).
Parece fácil, mas não é.
Qual o segredo?
Escrever, ler, escrever. Na releitura, cortar e simplificar.
O texto não será valorizado com rebuscamentos e frases empoladas ou forçadas.
Votar é melhor que sufragar; pretender é melhor que objetivar, intentar ou tencionar; voltar é melhor que regressar ou retornar; tribunal é melhor que corte; pasageiro é melhor que usuário; eleição é melhor que pleito (Manual de Redação e Estilo, Editora Moderna, 1990, p. 16). Prova é melhor que avaliação; advogado é melhor que causídico ou patrono; juiz é melhor que julgador; entrar é melhor que ingressar.
Com palavras conhecidas de todos, é possível escrever de maneira original e criativa e produzir frases elegantes, variadas, fluentes e bem alinhavadas. Fuja dos rebuscamentos, dos pedantismos vocabulares, dos termos técnicos e da erudição (Manual de Redação e Estilo, Editora Moderna, 1990, p. 16).
Se for necessário recorrer aos termos técnicos, o seu significado deverá ser explicado ou colocado entre parênteses.
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