Coquete tem origem no francês, "coquette". O adjetivo é comumente empregado para qualificar o comportamento sedutor: um olhar, um caminhar, um meneio, ou, ainda, atitudes.
O coquete procura despertar a admiração das outras pessoas, com garbo, graça, elegância, faceirice ou distinção.
Lembra-se do "olhar 43"? Pois é: pura coqueteria. O sorriso meio de lado? Também. Aliás, coqueteria ou...
coquetismo é a qualidade ou comportamento daquele que é coquete.
coquetismo é a qualidade ou comportamento daquele que é coquete.
Coquete aplicada à elegância feminina pode ser utilizada como sinônimo do brasileirismo "faceira".
Coquete presta-se, também, a designar aquele que é garrido, pretensioso, vaidoso ou namoradeiro. Ora, tais predicados não fogem à regra: o coquete capricha na aparência, seja quanto ao vestuário, seja quanto à gesticulação, com o propósito de parecer bem aos outros, agradá-los.
O termo coquete, porém, pode ser compreendido, por extensão, como leviano, volúvel e inconstante. Claro: se alguém comprometido é excessivamente coquete não apenas com o namorado ou marido, flerta, ainda que subliminarmente, com possíveis parceiros.
De toda forma, um pouco de coqueteria não fica mal a ninguém.
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Exemplificando:
"É claro que nesta situação privilegiada eu não poderia continuar com esses namoros sem maiores conseqüências. Fernanda trabalhava comigo (eu era o seu chefe) e apesar de me irritar com seu ar coquete, petulante, desafiador, competitivo, sempre descobrindo minhas falhas, ressaltando-as, fazendo caixa de ressonância dos meus erros para os chefes superiores, eu gostava da danada." O Alpinista - Um Conto, de Nelson Rodrigues de Souza, in http://pelaluzdosmeusolhos.blogspot.com.br/2009/06/o-alpinista-um-conto.html?zx=8328478d44d1cd15
"Coquete é a mulher que suscita paixões sem a intenção de premiá-las. " George Bernard Shaw - G B SHAW
"Em seu estudo sobre as personagens femininas machadianas, Pietrani (2000, p. 86)
nos aponta um perfeito retrato de Sofia: 'sobressai-se como uma das mais
instigantes representações dessacralizadoras da imagem social que é atribuída à
mulher; ao conseguir amalgamar em si atributos como a não-maternidade, sedução
e narcisismo'. As palavras de Moraes (1971, p. 71) completam essa descrição 'é
mulher de grande complexidade, impenetrável nos seus verdadeiros desígnios,
enganadora e coquete'." Lúcia, Sofia e Lenita: três mulheres brasileiras do século XIX (Perfis do feminino por José de Alencar, Machado de Assis e Júlio Ribeiro), por Carla de Paula Santos, in http://www.ufes.br/ppgl/pdf/Carla_de_Paula_Santos.pdf
"Longe de parecer incomodada com o fogo dos três exércitos, Sara os tratava com tanta bondade e graça que parecia indicar uma criatura coquete e frívola. Mas quem atentasse alguns largos minutos, conheceria que ela era mais irônica que sincera, e, por isso mesmo que os igualava, os desprezava a todos." Uma águia sem asas, por Machado de Assis.
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