Sim, e conjuga-se: "eu ponhei", "você ponhou", "ele ponhava".
Entretanto, não há registro nos dicionários ou no vocabulário da Academia Brasileira de Letras. Por conclusão, não existe "ponhar" em nosso idioma, considerada a linguagem registrada e formal.
Ponhar pode ser definido como regionalismo, comum no interior do estado de São Paulo e norte do Paraná.
Encontro pessoas com nível médio de cultura e bom vocabulário que
brindam-nos, a qualquer tempo, com o "ponhar", em alguma de suas conjugações. Por quê?
Ponhar é resultado do desconhecimento ou mau uso da conjugação do verbo pôr (pôr, acentuado, é verbo; por, sem acento, preposição). Está tanto arraigado ao costume das pessoas dessa região que tomam o ponhar como certo e esquivam-se da conjugação formal.
Trago de memória caso envolvendo pessoa muito querida - e já falecida -, de avantajada idade, que corrigiu o neto:
- Pus. Pus. De onde você tirou esse pus? Pus não existe. O certo é ponhei.
O neto, rapaz pronto a rebater, esculhambar o interlocutor, calou-se, em respeito. Respeito que até hoje admiro e ora trago, amalgamado na reprodução.
O correto é pus. Estranho, mas correto. Ponhei não existe.
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Maria da Gloria Perez Delgado Sanches
Ponhar é o mesmo que colocar, porém
ResponderExcluiro termo é de origem humilde, usado
por pessoas simples, característico
do interior de São Paulo.
Por regionalismo, o termo poderá ser
incluído na Gramática Brasileira.
Junior.
Olá, Junior, bom dia e obrigada pelo comentário!
ResponderExcluirConcordo com você. É um verbo típico do interior de São Paulo, usado especialmente por pessoas humildes.
Ainda que os dicionários não o registrem, deve ser incluído como regionalismo.
Ou seja, apesar de não pertencer à língua culta, faz parte de nosso patrimônio linguístico.
Olá, Junior, bom dia e obrigada pelo comentário!
ResponderExcluirConcordo com você. É um verbo típico do interior de São Paulo, usado especialmente por pessoas humildes.
Ainda que os dicionários não o registrem, deve ser incluído como regionalismo.
Ou seja, apesar de não pertencer à língua culta, faz parte de nosso patrimônio linguístico.
Consta do Aurélio.
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