segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

PANACEIA: SIGNIFICADO, EXEMPLOS


Panaceia é o remédio que cura todos os males, físicos e morais; em sentido figurado, aquilo que serve para resolver qualquer problema.
A palavra me vem à cabeça cada vez que consulto certas ervas ou frutos, na internet, ditos milagrosos: curam desde dores de cabeça até câncer; de aftas e espinhas a problemas renais. 
Se certas plantas pretensamente resolveriam qualquer problema, existe uma plantinha que recebeu o nome panaceia, entre outros conhecidos, como... (clique em "mais informações" para ler mais)
erva-do-bom-pastor, braço-de-preguiça e chapéu-de-frade. Não traduz bem o significado de seu nome, embora seja usada como alimento, erva medicinal ou deixada à margem, por ser considerada erva daninha. 
Se quiser mais informações sobre a planta, pode acessar o site Benefícios das Plantas (fonte da imagem que ilustra a postagem); se for escrever, não se esqueça que o termo não é mais acentuado - como ideia e joia - com Acordo Ortográfico de 1990. 
Evite a expressão "panaceia para todos os males": se é panaceia, é remédio para todos os males. É, portanto, universal (sufixo pan), ou seja, tudo, geral ou para todos. Trata-se de redundância - que só se justifica como recurso literário - que não chega a grosseria dos pleonasmos "subir para cima" ou "descer para baixo", mas dói ouvi-la. 
Vamos aos exemplos?
Fitoterápico não é panaceia. Na mitologia grega, Panacea era a deusa da cura, filha de Asclépio (Esculápio, na mitologia romana), o deus da medicina, tão hábil em cirurgia e no uso de plantas para curar doenças que Zeus o matou com um raio, achando que mortos estavam sendo ressuscitados. Panacea aprendeu com o pai o poder curativo das ervas. A palavra panaceia, hoje, significa remédio para todos os males e, para muitos, sinônimo dos medicamentos produzidos a partir de plantas e utilizados no mundo inteiro. (http://cienciaecultura.bvs.br/)
“O uso do limão como panacéia por doutores e leigos era antigo no Brasil. Quando o cólera flagelou norte e nordeste do país e ameaçou o Recife em 1856, foram publicados versos nos jornais da cidade louvando o valor da fruta no combate à doença e a Comissão de Higiene de Pernambuco indicou o suco de limão como antídoto à terrível moléstia. No mesmo período, em Belém, médicos empregaram o sumo do limão, puro ou diluído em água, às colheradas, na tentativa de curar seus pacientes; eles copiavam aquilo que, segundo a população, alguns pescadores índios haviam feito com um colega doente de cólera que estava à beira da morte”. (O Formulário e Guia Médico, de Chernoviz, citado em http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A53limao.htm)

Há 158 dias Dilma Rousseff disse que reforma ministerial não era uma “panaceia”. Ou seja, não servia como solução para os males do governo. (http://www.portaldoholanda.com.br)

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Maria da Glória Perez Delgado Sanches

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