Panaceia é o remédio que cura todos os males, físicos e
morais; em sentido figurado, aquilo que serve para resolver qualquer problema.
A palavra me vem à cabeça cada vez que
consulto certas ervas ou frutos, na internet, ditos milagrosos: curam desde
dores de cabeça até câncer; de aftas e espinhas a problemas renais.
Se certas plantas pretensamente
resolveriam qualquer problema, existe uma plantinha que recebeu o
nome panaceia, entre outros conhecidos, como... (clique em "mais informações" para ler mais)
Se quiser mais informações sobre a
planta, pode acessar o site Benefícios das Plantas (fonte da imagem que ilustra
a postagem); se for escrever, não se esqueça que o termo não é mais acentuado -
como ideia e joia - com Acordo Ortográfico de
1990.
Evite a expressão "panaceia para
todos os males": se é panaceia, é remédio para todos os males.
É, portanto, universal (sufixo pan), ou seja, tudo, geral ou para todos.
Trata-se de redundância - que só se justifica como recurso literário - que não
chega a grosseria dos pleonasmos "subir para cima" ou "descer
para baixo", mas dói ouvi-la.
Vamos aos exemplos?
Fitoterápico não é panaceia. Na
mitologia grega, Panacea era a deusa da cura, filha de Asclépio
(Esculápio, na mitologia romana), o deus da medicina, tão hábil em cirurgia e
no uso de plantas para curar doenças que Zeus o matou com um raio, achando que
mortos estavam sendo ressuscitados. Panacea aprendeu com o pai o
poder curativo das ervas. A palavra panaceia, hoje, significa remédio para
todos os males e, para muitos, sinônimo dos medicamentos produzidos a partir de
plantas e utilizados no mundo inteiro. (http://cienciaecultura.bvs.br/)
“O uso do limão como panacéia por
doutores e leigos era antigo no Brasil. Quando o cólera flagelou norte e
nordeste do país e ameaçou o Recife em 1856, foram publicados versos nos
jornais da cidade louvando o valor da fruta no combate à doença e a Comissão de
Higiene de Pernambuco indicou o suco de limão como antídoto à terrível
moléstia. No mesmo período, em Belém, médicos empregaram o sumo do limão, puro
ou diluído em água, às colheradas, na tentativa de curar seus pacientes; eles
copiavam aquilo que, segundo a população, alguns pescadores índios haviam feito
com um colega doente de cólera que estava à beira da morte”. (O Formulário e
Guia Médico, de Chernoviz, citado em http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A53limao.htm)
Há 158 dias Dilma Rousseff disse que
reforma ministerial não era uma “panaceia”. Ou seja, não servia como solução
para os males do governo. (http://www.portaldoholanda.com.br)
Respeite o Direito Autoral.
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Maria da Glória
Perez Delgado Sanches
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