Quando escrevo um número, em um texto, devo colocar adiante a grafia por extenso, entre parênteses?
Não é recomendável. Isso porque não existe lei ou regra gramatical que o aconselhe. Se estiver elaborando um texto, escreva o número, simplesmente, por extenso:
"O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze."
Redação não é folha de cheque. Justifica-se a expressão nas duas formas no título cambial, em virtude de exigência legal, para que se evitem fraudes.
Por conclusão, é possível registrar que o legislador constituinte, em raras exceções, ao elaborar a Carta Constitucional, com acerto e bom senso, evitou a tentação dos parênteses.
Informações do jeito que você compreende: dúvidas sobre significado, como escrever ou pronunciar palavras, termos e expressões. Curiosidades do português, dicas para provas e concursos.
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terça-feira, 29 de maio de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
MÁXIMA URGÊNCIA ...
Se é urgente, o "máxima" é dispensável.
Não se justifica dizer: "é preciso que você faça o pedido com a máxima urgência", porque se é urgente, é...
Não se justifica dizer: "é preciso que você faça o pedido com a máxima urgência", porque se é urgente, é...
quarta-feira, 23 de maio de 2012
OS LUSÍADAS, DE LUÍS DE CAMÕES (TEXTO INTEGRAL)
Canto I
As armas e os Barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
As armas e os Barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
VIS-À-VIS
Adjetivo ou advérbio (a depender da frase), é
uma palavra francesa, que tem o significado de
frente a, de fronte, frente a frente, em frente, fronteiro, ou, popularmente,
cara a cara.
PARABÉNS
Parabéns é o plural de parabém.
Parabém é um substantivo masculino, pouco utilizado, formado pelos termos "para" e "bem".
Tanto parabém, no singular, como parabéns, no plural, são termos...
Tanto parabém, no singular, como parabéns, no plural, são termos...
DECRETO Nº 6.583, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008. PROMULGA O ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA
DECRETO Nº 6.583, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008.
Promulga o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990
Promulga o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e
Considerando que o Congresso Nacional aprovou, por meio do Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990;
Considerando que o Governo brasileiro depositou o instrumento de ratificação do referido Acordo junto ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa, ... (clique
em "mais
informações" para ler mais)
AGORA É TARDE, INÊS É MORTA! ORIGEM E SIGNIFICADO DA EXPRESSÃO
23 de maio de 2012, por Maria da
Glória Perez
“Aconteceu da mísera e mesquinha, que
despois de ser morta foi Rainha. ”
(Luís de Camões)
"Agora é
tarde, Inês é morta!" A expressão, tantas vezes ouvida e repetida, tem
origem em um romance que se perde no tempo, entre Dom Pedro, de Portugal,
herdeiro da Coroa e filho de Dom Afonso, e Inês de Castro, filha bastarda de um
notável cavaleiro galego, primo de Dom Pedro, com a
portuguesa Aldonza Suárez de Valladares.
Dom
Pedro não consegue se furtar a casar-se com Constança, em união arranjada.
Entretanto, apaixona-se pela bela Inês, de loiros cabelos e olhos verdes.
Morta Dona
Constança, o romance que era mantido às escondidas passa a ser aberto e morarem
os amantes na companhia um do outro.
Contrário à união, Dom
Afonso decide pela morte da amante do filho. Em
1355 foi degolada Inês (diz-se, na frente de seus filhos, netos do rei) e seu
corpo fora levado à igreja de Santa Clara.
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