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quarta-feira, 27 de junho de 2012

CLASSES DE PALAVRAS. SUBSTANTIVO.

Classificação dos substantivos, diminutivo, aumentativo, flexão
CLASSES DE PALAVRAS
VARIÁVEIS
substantivo, adjetivo, pronome, verbo, artigo, numeral
INVARIÁVEIS
advérbio, preposição, conjunção, interjeição 

SUBSTANTIVO
É a palavra com que se nomeiam seres ou objetos, ações, estados ou qualidades.

CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS
COMUNS
Nomeiam seres da...
mesma espécie: lápis, lousa, professor, aluno, automóvel, computador, camisa.
PRÓPRIOS
Indicam um ser em particular: Luis, João, Brasil, Os Lusíadas.
CONCRETOS
Indicam seres que têm existência independente ou são apresentados como tais: árvore, sol, rua, lebre, saci, fada, Deus, alma.
ABSTRATOS
Designam ação, estado ou qualidade e, embora sejam dependentes de outros seres, são considerados como se tivessem existência própria: coragem, tristeza, ira, beijo, doença, bondade, ternura.
PRIMITIVOS
Dão origem
a outros substantivos: água, flor, pedra, fogo, criança, cidade, braço.
DERIVADOS
Formados a partir de acréscimo de afixos (sufixos ou prefixos) à raiz: aguaceiro, florista, pedreiro, fogaréu, criancice, cidadão, antebraço.
SIMPLES
Constituídos, em sua estrutura atual, por um só radical: relógio, homem, flor, pé, roupa.
COMPOSTOS
Apresentam, em sua estrutura atual, mais de um radical: bomba-relógio, lobisomem, é-de´moleque.
OBSERVAÇÃO:
1. COLETIVOS são substantivos que, embora no singular, designam uma pluralidade de seres. Incluem-se entre os comuns.
2) Os substantivos ABSTRATOS, quando personificados, tornam-se próprios: O Amor e a Vaidade passeiam de mãos dadas.

ALGUNS COLETIVOS
Alcatéia - de lobos
Alavão - de ovelhas leiteiras
Armento - de gado graúdo (elefantes, búfalos, bois)
Antologia - de trechos de leituras
Arquipélago - de ilhas
Armada - de navios de guerra (o mesmo que esquadra)
Assembléia - de parlamentares, de membros de associação
Baixela - de utensílios de mesa
Banca - de examinadores, de advogados
Bandeira - de garimpeiros, de mineradores
Bando - de aves, de salteadores
Boana - de peixes miúdos
Cabido - de cônegos (como conselheiros do bispo)
Cacho - de bananas, de uvas
Cáfila - de camelos
Cambada - de caranguejos, de desocupados, de chaves
Cancioneiro - de poesias, de canções
Caravana - de viajantes, de peregrinos
Canzoada - de cães
Clero - classe dos sacerdotes
Conselho - de vereadores, de ministros
Conciliábulo - de conspiradores, de feiticeiros
Concílio - de bispos
Conclave - de cardeais (para a escolha do Papa)
Congregação - de professores, de religiosos
Congresso - de deputados e senadores, de cientistas ou especialistas
Consistório - de cardeais sob a presidência do Para
Constelação - de estrelas
Corja - de vadios
Elenco - de atores, de artistas
Enxoval - de roupas (de noiva ou de colegiais)
Esquadra - de navios de guerra (o mesmo que armada)
Esquadrilha - de aviões
Fato - de cabras
Fauna - de animais de uma região
Flora - de vegetais de uma região
Feixe - de capim, de lenha
Frota - de navios mercantes, de ônibus, de táxis
Junta - de médicos, de examinadores, de bois
Joldra ou choldra - de assassinos, de malfeitores
Legião - de soldados, de anjos, de demônios
Malta - de desordeiros
Manada - de bois, de elefantes, de burros, de porcos
Matilha - de cães de caça
Maquinaria - de máquinas
Miríade - de estrelas, de insetos
Ninhada - de pintos, de pássaros
Nuvem - de insetos, de pó
Penca - de frutos
Quadrilha - de bandidos
Rebanho - de ovelhas, de gado
Récua - de cavalgaduras
Réstia - de alho, de cebolas
Repertório - de peças, de músicas, de palavras
Resma - de papel
Revoada - de pássaros
Súcia - de pessoas desonestas
Talha - de lenha
Tertúlia - de amigos, de intelectuais
Tríduo - período de três dias
Turma - de alunos, de trabalhadores
Vara - de porcos


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NOTA: existem coletivos específicos, como:
Tríduo - de três dias
Triênio - de três anos
Bienal - de dois anos
Hebdomadário - relativo à semana (sete dias)
Lustro - de cinco dias
Quinquênio - de cinco anos
Sesquicentenário - de cento e cinquenta anos

FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS
O substantivo flexiona-se em: gênero, número e grau.

GÊNERO
1. Masculino: admite a anteposição do artigo o. Exemplos: o leão, o pavão, o navio, o grito, o formicida, o dó, o pão, o sócia, o soma (o corpo), o caudal, o milhar, o clã, o ágape, o eclipse, o grama (peso), o tomate, o hosana, o gengibre, o guaraná, o champanha, o piche, o acicate, etc.
2. Feminino: admite a anteposição do artigo a. Exemplos: a leoa, a pavoa, a jaula, a alface, a omoplata, a tíbia, a cataplasma, a cólera, a hecatombe, a cal, a chaminé, a celeuma, a grama (relva), a dinamite, etc.

NOTA: a categoria gênero não corresponde, em português, à concepção biológica dos seres, mas a uma convenção linguística. Possui, por outro lado, um aspecto semântico (oposição significativa: macho-fêmea, e às vezes uma especialização d sentido: barco-barcaça; porta-portão, etc.)


1. SUBSTANTIVOS UNIFORMES
Denominamos uniformes os substantivos que, com apenas uma forma, indicam os dois gêneros: masculino e feminino.
Os substantivos uniformes dividem-se em:
1) Epicenos: indicam animais e plantas.
Exemplos: onça, tigre, tatu, jacaré, cobra, pulga, barata, mosca, percevejo, papagaio, crocodilo, testemunha, criança, algoz, carrasco, verdugo.
2) Sobrecomuns: indicam pessoas.
Exemplos: pessoa, criatura, membro, cônjuge, testemunha, criança, algoz, carrasco, verdugo.
3) Comuns de dois: indicam pessoas, especificando o gênero através do determinante.
Exemplos: o artista realizado, a artista realizada, o colega briguento, a colega bonita, o estudante esforçado, a estudante displicente, o indígena civilizado, a indígena selvagem, o ouvinte atencioso, a ouvinte dispersa, o pajem dedicado, a pajem preguiçosa, o agiota inescrupuloso, a agiota esperta, o diplomata ambicioso, a diplomata educada, o jovem atencioso, a jovem relapsa.

2. MUDANÇA DE SENTIDO NA MUDANÇA DE GÊNERO
Alguns substantivos sofrem alteração semântica paralelamente à mudança de gênero, conforme pode a seguir ser observado:
O cabeça - o chefe; a cabeça - parte do corpo.
O caixa - cobrador. a caixa - recipiente.
O capital - dinheiro; a capital - cidade.
O cisma - separação; a cisma - dúvida.
O corneta - músico; a corneta - instrumento.
O cura - padre; a cura - relativa a saúde.
O guarda - soldado; a guarda - vigilância.
O guia - condutor; a guia - ficha.
O lente - intelectual; a lente - instrumento ótico.
O língua - intérprete; a língua - órgão do corpo humano.
O moral - ânimo; a moral - ética.
O baliza - pessoa; a baliza - instrumento.
O coral - cor; a coral - cobra.
O rádio - aparelho; a rádio - emissora.

3. GÊNERO DE ALGUNS SUBSTANTIVOS

O CAL OU A CAL?
Cal é substantivo de gênero feminino. Digo a cal e não o cal.
Exemplo: A cal e o cimento que serão utilizados na obra já foram encomendados?

O CHAMPANHE OU A CHAMPANHE?
O gênero da palavra é masculino. Portanto, o champanhe (ou o champanha) e não a champanhe (ou a champanha). Champanhe ou champanha refere-se a um vinho, produzido na região francesa de Champagne.

O GRAMA OU A GRAMA?
Se me refiro à relva, é a grama. Se ao peso, é o grama.

O XEROX OU A XEROX?
São aceitáveis as duas formas. Portanto, posso dizer "Vá a papelaria e traga duas xerox deste documento" ou "trouxe um xerox para instruir o processo".

O PÚBIS OU A PÚBIS?
Púbis é substantivo do gênero masculino. De maneira que digo o púbis e não a púbis.

O FONDUE OU A FONDUE?
Fondue é substantivo de gênero feminino (conforme o Vocabulário Ortográfico da Associação Brasileira de Letras): a fondue.

O BAGUETE OU A BAGUETE?
Baguete é palavra do gênero feminino. Digo a baguete: A baguete feita nesta padaria é deliciosa.

O MUSSE OU A MUSSE?
Musse é substantivo do gênero feminino. Assim: "Poderia fazer, de sobremesa, a musse de chocolate que provei em sua casa outro dia?"

O MASCOTE OU A MASCOTE?
Mascote é palavra do gênero feminino: a mascote.

O MAGAZINE OU A MAGAZINE?
Magazine é um substantivo do gênero masculino. Portanto: "O magazine terá todas as peças em liquidação".

NÚMERO

PRINCIPAIS FORMAÇÕES DE PLURAL:

VOGAL + S
Casa/casas, pedra/pedras, livro/livros, mesa/mesas, escrivaninha/escrivaninhas, copo/copos, bolsa/bolsas.

M OU N = NS
virgem/virgens, viagem/viagens, nuvem/nuvens, totem/totens, líquen/ líquens, hífen/ hifens, elétron/elétrons, dólmen/dolmens.

ÃO
= ÕES, em ação/ações, paixão/paixões, multidão/multidões, ladrão/ladrões
= ÃES, em alemão/alemães, cão/cães, charlatão/charlatães
= ÃOS, em todas as paroxítonas e algumas oxítonas: chão;chãos, cidadão/cidadãos, cristão/cristãos, desvão/desvãos, grão/grãos, mão/mãos, órfão/órfãos.

S, R OU Z = + ES
S (em sílaba tônica): ás/ases, freguês/fregueses, cós/coses (ou cós)
Z (em sílaba tônica): luz/luzes, giz/gizes, gravidez/gravidezes
R: cor/cores, elixir/elixires, revólver/revólveres, júnior/juniores

AL, EL, OL, UL = -L + IS
canal/canais, jornal/jornais, papel/papéis, coronel/coronéis, lençol/lençóis, paul/pauis, canavial/canaviais, álcool/álcoois
OBSERVAÇÃO: cônsul e mal fazem o plural cônsules e males; cal e aval fazem indiferentemente cais e avais ou cales e avales; real (moeda antiga)/réis; real (moeda atual)/reais.

IL (átono) = -IL + EIS
fóssil/fósseis, réptil/répteis, projétil/projéteis

IL (tônico) = -L + S
funil/funis, reptil/reptis, projetil/projetis

X e ICE = ices
cálix (ou cálice)/cálices, apêndix (ou apêndice)/apêndices

PLURAL COM ALTERAÇÃO DE "O" FECHADO PARA "O" ABERTO (METAFONIA)
abrolho - abrolhos
antolho - antolhos
caroço - caroços
coro - coros
corpo - corpos
corvo - corvos
despojo - despojos
destroço - destroços
esforço - esforços
fogo - fogos
forno - fornos
foro - foros
fosso - fossos
jogo - jogos
miolo - miolos
osso - ossos
ovo - ovos
poços - poços
porco - porcos
porto - portos
posto - postos
povo - povos
reforço - reforços
rogo - rogos
sobrolho - sobrolhos
socorro - socorros
tijolo - tijolos
torto - tortos
troço - troços

PLURAL COM DESLOCAÇÃO DO ACENTO TÔNICO
caráter - caracteres
espécime - especímenes
júnior - juniores
sênior - seniores
júpiter - jupíteres
lúcifer - lucíferes
soror ou sóror - sorores

ALGUNS SUBSTANTIVOS MUDAM DE SIGNIFICADO QUANDO PASSAM PARA O PLURAL
bem - virtude; bens - propriedade
féria - salário; férias - descanso
honra - virtude; honras - homenagens

OUTROS SUBSTANTIVOS SÓ SE USAM NO PLURAL
afazeres
alvíssaras
anais
arredores
avós (antepassados)
Belas-Artes, Belas-Letras
Confins
Endoenças
Exéquias
Núpcias
Trevas
Víveres

PLURAL DOS DIMINUTIVOS EM ZINHO E ZITO
Regra: pluralizam-se os dois elementos, suprimindo-se a desinência plural do substantivo.
Exemplos:
cão - cães - cãe (s) zitos - cãezitos
alemão - alemãe (s) zinhos - alemãezinhos
coração - coraçõe (s) zinhos - coraçõezinhos
jornal - jornai (s) zinhos - jornaizinhos
doutor - doutore (s) zinhos - doutorezinhos
pastor - pastore (s) zinhos - pastorezinhos
papel - papéi (s) zinhos - papeizinhos
pai - pai (s) zinhos - paizinhos


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PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS
1. variam - substantivos, adjetivos, numerais
    não variam - verbos, advérbios, prefixos, preposições

porco-espinho (substantivo + substantivo) = porcos-espinhos
água-marinha (substantivo + adjetivo) = águas-marinhas

OBSERVAÇÃO: REFORMA ORTOGRÁFICA
Usa-se hífen nas palavras compostas comuns, sem preposições, quando o primeiro elemento for substantivoadjetivoverbo ou numeral: amor-perfeito, guarda-noturno, guarda-chuva, criado-mudo, decreto-lei. 
A) Formas adjetivas como afro, luso, anglo, latino não se ligam por hífen: afrodescendente, eurocêntrico, lusofobia, eurocomunista
B) Mas com adjetivos pátrios (de identidade), usa-se o hífen: afro-americano, latino-americano, indo-europeu, ítalo-brasileira, anglo-saxão. 
C) Se a noção de composição desapareceu com o tempo, deve-se unir o composto sem hífen: pontapé, madressilva, girassol, paraquedas, paraquedismo (perdida a noção do verbo parar); mandachuva (perdida a noção do verbo mandar). 
D) Demais casos com para e manda usam hífen: para-brisa, para-choque (sem acento no para); manda-tudo, manda-lua.
E) Compostos com elementos repetidos também levam hífen: tico-tico, tique-taque, pingue-pongue, blá-blá-blá.
F) Compostos com apóstrofo também levam hífen: cobra-d’água, mãe-d’água, mestre-d’armas.
Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies vegetais e animais: bem-te-vi, bem-me-quer, erva-de-cheiro, couve-flor, erva-doce, feijão-verde, coco-da-baía, joão-de-barro, não-me-toques (planta). Se me refiro a expressão "não me toques" (melindres), não há hífen.



2. Casos especiais
Varia somente o primeiro elemento nos compostos de: 
a) substantivo - preposição (clara ou oculta) - substantivo
pés-de-moleque, copos-de-leite, mulas-sem -cabeça, cavalos-vapor (cavalos-a-vapor).
b) quando o segundo elemento delimita o primeiro: 
banana-maçã - bananas-maçã
homem-rã - homens-rã
navio-escola - navios-escola

OBSERVAÇÃO 1: não é errado flexionar os dois substantivos no caso apontado no item b.

OBSERVAÇÃO 2: REFORMA ORTOGRÁFICA
Como regra, não se usa hífen nas locuções (substantivas, adjetivas, etc.): à vontade, cão de guarda, café com leite, cor de vinho, fim de semana, fim de século, quem quer que seja, disse me disse.
A) Certas grafias consagradas são agora exceções à regra: água-de-colônia, arco-da-velha, pé-de-meia, mais-que-perfeito, cor-de-rosa, à queima-roupa, ao deus-dará.
B) Outras expressões ou locuções que não usam mais hífenbumba meu boi, tomara que caia, arco e flecha, tão somente, ponto e vírgula.

C) Também sem hífen escrevem-se as locuções à toa (adjetivo ou advérbio), dia a dia (substantivo e advérbio) e arco e flecha.

Varia o último elemento nos seguintes casos:
a) onomatopéias: teco-tecos, reco-recos, bem-te-vis, tique-taques.
b) nos compostos com as formas adjetivas grão, grã e bel: grão-priores, grã-cruzes, bel-prazeres.

OBSERVAÇÃO 1: REFORMA ORTOGRÁFICA:
Usa-se o hífen em nomes geográficos compostos com grã e grão ou verbos de qualquer tipo: Grã-Bretanha, Grão-Pará, Passa-Quatro. 
Demais nomes geográficos compostos não usam hífenAmérica do Norte, Belo Horizonte, Cabo VerdeO nome Guiné-Bissau é uma exceção.


OBSERVAÇÃO 2:
1. São invariáveis: arco-iris, louva-a-deus, estou-fraca (ave), bumba-meu-boi.
2) nos compostos por dois verbos, o segundo vai para o plural: pisca-piscas.

GRAU

1) AUMENTATIVO
a) analítico: o substantivo aparece acompanhado do adjetivo grande ou sinônimo.
Exemplo: homem grande.
b) sintético: a noção do aumento é introduzida por um sufixo especial.
Exemplo: homenzarrão.

2) DIMINUTIVO

a) analítico: o substantivo aparece acompanhado do adjetivo pequeno(a) ou sinônimo.
Exemplo: homem pequeno.
b) sintético: a ideia de diminuição é introduzida por um sufixo especial.
Exemplo: homenzinho.


CURIOSIDADE: SUBSTANTIVO COMO ADJETIVO E COMO VERBO

Depois de tanto falar sobre o substantivo como substantivo, uma curiosidade: a palavra "substantivo" pode funcionar como adjetivo ou como verbo.
Como adjetivo, "substantivo" (que pode ser usada no masculino ou no feminino, óbvio) designa ser, substância, existência, aquilo que é essencial ou à classe dos substantivos. 
Para a ciência do Direito, o direito material ou direito substantivo é o conjunto de normas jurídicas abstratas que regulam os fatos jurídicos que se relacionam a bens e utilidades da vida (o "conteúdo" do direito), contrapondo-se ao direito adjetivo ou processual (a "forma" do direito). 
Como verbo, substantivar é tornar substantivo, empregar um termo (adjetivo, pronome, advérbio, numeral, verbo) como substantivo. A palavra exerce, na frase, o papel de substantivo.
Exemplos de substantivação:
O seu não foi recebido como uma afronta.
O andar dela é elegante.
Conforme a crença, um gato tem sete vidas.

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Maria da Gloria Perez Delgado Sanches 

11 comentários:

  1. Em textos comerciais, tratamos o destinatário como Excelentíssimo, Excelentíssima (Ex.mo, Ex.ma), Ilustríssimo (Ilmo., Ilma.). Qual a melhor forma?

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  2. Em textos comerciais, dizemos Ilmo, Ilma, Exmo, Exma. Qual a melhor forma?

    ResponderExcluir
  3. Em textos comerciais, dizemos Ilmo, Ilma, Exmo, Exma. Qual a melhor forma?

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  4. Em textos comerciais, dizemos Ilmo, Ilma, Exmo, Exma. Qual a melhor forma?

    ResponderExcluir
  5. Como se escreve: muçarela ou muzzarella?

    ResponderExcluir
  6. O correto, em português, não é mussarela, muzzarella, muzzarela nem moçarela, mas muçarela.
    Este é o termo adotado pela Academia Brasileira de Letras.
    Isso porque o duplo “z” das palavras italianas, em português, ser lido como “ç”, como é o caso de carroça, por carrozza, praça; por piazza; raça, por razza. Em italiano, escreve-se mozzarella, com duplos “zz” e “ll”.
    Assim, a despeito de a forma consagrada pelo uso ser “mussarela”, é ela a incorreta.

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  7. "Em textos comerciais, tratamos o destinatário como Excelentíssimo, Excelentíssima (Ex.mo, Ex.ma), Ilustríssimo (Ilmo. ou Il.mo, com o "mo" em subscrito; Ilma. ou Il.ma, com o "ma" em subscrito). Qual a melhor forma?"

    O vocativo Ilmo., abreviatura de Ilustríssimo, é utilizado para cônsules, altas patentes das Forças Armadas, acompanhado do tratamento Sr. e do título (Ilmo. Sr. Coronel, por exemplo), assim como para demais autoridades, oficiais e particulares.
    No caso dos brigadeiros, almirantes, deputados, embaixadores, generais, marechais, governadores de Estado, prefeitos, juízes, presidente da República, Secretários de Estado, Senadores, Reitores de Universidades e Vereadores, utiliza-se o vocativo Exmo. (Excelentíssimo), também acompanhado do tratamento Sr. e do título (por exemplo, Exmo. Sr. Dr., para juízes).
    É inadequada a utilização de Ilmo. ou Exmo. para personalidades comuns, ainda que diretores de empresas. O mais acertado, no caso, é a utilização do vocativo Ilustre, vez que Ilmo., no caso, é um exagero, havendo tratamento adequado.
    O pronome de tratamento utilizado para os acima elencados, que exigem o vocativo Exmo. é Excelência; aos que se deve utilizar Ilmo., Senhoria.
    No caso de reitores, Magnificência e Magnífico Reitor; no de juízes, Excelência e Meritíssimo Juiz.

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  8. Olá Maria da Glória. Parabéns pelo site. Agora já tenho endereço certo onde ir quando surgirem dúvidas gramaticais.

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  9. Olá Maria da Glória. Parabéns pelo site. Agora já sei onde ir quando tiver dúvidas gramaticais.

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  10. CURIOSIDADE: SUBSTANTIVO COMO ADJETIVO E COMO VERBO

    Depois de tanto falar sobre o substantivo como substantivo, uma curiosidade: a palavra "substantivo" pode funcionar como adjetivo ou como verbo.
    Como adjetivo, "substantivo" (que pode ser usada no masculino ou no feminino, óbvio) designa ser, substância, existência, aquilo que é essencial ou à classe dos substantivos.
    Para a ciência do Direito, o direito material ou direito substantivo é o conjunto de normas jurídicas abstratas que regulam os fatos jurídicos que se relacionam a bens e utilidades da vida (o "conteúdo" do direito), contrapondo-se ao direito adjetivo ou processual (a "forma" do direito).
    Como verbo, substantivar é tornar substantivo, empregar um termo (adjetivo, pronome, advérbio, numeral, verbo) como substantivo. A palavra exerce, na frase, o papel de substantivo.
    Exemplos de substantivação:
    O seu não foi recebido como uma afronta.
    O andar dela é elegante.
    Conforme a crença, um gato tem sete vidas.

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