É a parte invariável da palavra. O radical irmana e dá a base comum da significação. Chamamos cognatos aos termos que apresentam o mesmo radical. Como exemplo, temos guerra, guerrilha, guerreiro, guerrilheiro, etc.
DESINÊNCIA:
a) nos nomes (substantivos e adjetivos) e em certos pronomes, indica o gênero (masculino ou feminino) e o número (singular ou...
plural).
b) nos verbos, a desinência número-pessoal indica o número (singular o plural) e a pessoa (1ª, 2ª ou 3ª); e a desinência modo-temporal indica o modo e o tempo.
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
As palavras portuguesas são formadas por, basicamente, dois processos:
1. Derivação: forma-se uma palavra a partir de outra, em geral, mediante acréscimo de prefixo ou sufixo, subclassificando-se em:
a) prefixal: amoral, ingerir, infeliz, compor, repor, desgosto.
b) sufixal: rendoso, cafeeiro, estacionamento, dormitório.
c) parassintética: anoitecer, amanhecer, enlouquecer, arrasar. Convém notar que, na parassíntese, acontecem prefixo e sufixo ao mesmo tempo. Palavras como desonestidade e infelicidade não são formadas por parassíntese, mas por prefixação e sufixação.
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e) imprópria: consiste na mudança de classe gramatical. Exemplos: amar (verbo): o amar (substantivo); belo (adjetivo): o belo (substantivo); não (advérbio): o não (substantivo); monstro (substantivo): guerra monstro (adjetivo); Rui Barbosa (substantivo próprio): Ela é um rui barbosa (substantivo comum); acordam (verbo): o acórdão (substantivo); céus (substantivo): céus! (interjeição).
2. Composição: forma-se uma palavra a partir da união de radicais, subclassificando-se em:
a) justaposição: os radicais mantêm sua identidade prosódica e fonética. Exemplos: quebra-cabeça, passatempo, varapau, pontapé, pé-de-moleque, mula-sem-cabeça.
b) aglutinação: ocorre alteração fonética em pelo menos um dos radicais, que acabam subordinando-se a um mesmo acento tônico. Exemplos: fidalgo (filho de algo); aguardente (água ardente); boquiaberto (boca aberta); pernalta (perna alta); pontiagudo (ponta aguda).
Além dos dois processos mencionados, há outros três, quase subcasos dos já citados. São os seguintes:
1. Hibridismo: consiste na formação de uma nova palavra a partir de elementos de línguas diferentes. Exemplos: sociologia (sócio: latim; logia: grego); alcoômetro (álcool: árabe; metro: grego); televisão (tele: grego; visão: latim); abreugrafis (Agreu: português; grafis: grego); burocracia (buro: francês; cracia: grego), etc.
2. Onomatopéia: representação de sons ou ruídos. Exemplos: tique-taque, pingue-pongue, plic-plic, zunzun, etc.
3. Abreviação: consiste no emprego parcial da palavra sem prejuízo semântico do vocábulo. Exemplos: táxi (por taxímetro); extra (por extraordinário); auto (por automóvel); ônibus (por auto-ônibus), etc.
Nota: como recurso de leveza na expressão, a abreviação é muito utilizada na linguagem popular, destacando-se expressões como estas:
"Aquela é minha ex" (por ex-namorada);
"Este é o nosso vice" (por vice-governador);
"Fomos a Guará" (por Guaratinguetá);
"Vamos a Pira" (por Piracicaba);
"Chegamos de Caraguá" (por Caraguatatuba)."
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Maria da Gloria Perez Delgado Sanches
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