A palavra gel admite os plurais géis e geles, por isso o plural é considerado abundante.
Como gel, outras palavras também têm plural abundante, como é o caso daquelas terminadas em "l", como: mel - méis, meles;
til - tis, tiles.
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Ao contrário do exemplo, a regra não são dois plurais para as palavras terminadas com "l", mas orienta ela a tonicidade da sílaba que comporta o "l":
Ilustra a regra o plural de réptil
1. Se pronunciada a sílaba com o "l" átono, para a formação do plural subtrai-se o IL e soma-se EIS: répteis.
2. Se pronunciado o IL tônico subtrai-se o L e soma-se S: reptis.
Isso porque réptil pode ser pronunciada com acento tônico tanto na primeira como na segunda sílaba.
Assim é que, se a palavra termina em "l" e é paroxítona, forma-se o plural trocando-se o IL por EIS.
Se monossílabo tônico ou oxítona, o plural é formado com a supressão do L e o acréscimo de IS.
Exemplos?
vil - vis
farol - farois
cal - cais
Existe uma exceção: mal. Segundo a regra, teríamos males; como é exceção, escreve-se (e pronuncia-se) males.
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Maria da Gloria
Perez Delgado Sanches
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Muito interessante, Maria. Já caiu em concurso e errei, porque não sabia. O seu blog é ótimo, cheio de dicas muito boas e fáceis de gravar. Simples e descomplicado. Parabéns!
ResponderExcluirJonas de Abreu
Olha que pesco um pouco de gramática, mas o MEL.(melei)
ResponderExcluirOlá, Vitor, boa noite!
ExcluirAdmito que é estranho, realmente, mas não me deixam mentir os dicionaristas. Ainda bem que existe a opção do plural méis, embora possa ser cobrado meles em concursos ou vestibulares. E então...
E o plural de gol é ainda mais estranho. Ou melhor, o plural que usamos é que é estranho ao português.
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